Tudo que você precisa saber sobre o Coronavírus

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Nas últimas semanas o mundo anda assustado com o novo coronavírus e a rapidez que ele está se espalhando. A nova epidemia do novo vírus já matou mais de 100 pessoas e infectou mais de 8000. Além disso, ela já se espalhou para outros continentes e está rapidamente se expandindo (até então, 18 países). A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou nesta quinta-feira (30) que o coronavírus é uma emergência de saúde internacional.

Mas afinal, o que é o coronavírus?

 O coronavírus pertence à família de vírus chamada Coronaviridae, o nome é por causa do seu formato circular e de coroa. Os primeiros coronavírus foram identificados em meados da década de 1960 e possui variações que vão desde um vírus simples que apenas causa gripe e outros com maiores riscos à saúde. O novo vírus é apontado como uma variação da família coronavírus, seu nome científico é 2019-nCoV, e tal mutação que teria o originado ainda não é conhecida.

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Outras variações mais antigas de coronavírus são conhecidas pelos cientistas, como SARS-CoV, que veio de felinos para humanos e causa Síndrome Respiratória Aguda Grave (e infectou mais de 8000 pessoas, deixando 800 mortos em uma epidemia em 2002) e MERS-CoV, que causa a Síndrome Respiratória do Oriente Médio, vindo de dromedários para humanos.

Quando tudo começou?

No mês de dezembro do ano passado, uma pneumonia de causa desconhecida começou a se espalhar por Wuhan, metrópole da China, e o primeiro caso de morte foi esse ano em janeiro. Desde então, vem se espalhando por outros países, são eles: Estados Unidos, Canadá, Austrália, Camboja, França, Alemanha, Japão, Malásia, Nepal, Sri Lanka, Cingapura, Tailândia, Coreia do Sul, Emirados Árabes, Vietnã, Finlândia, Índia e Filipinas (entre outros que ainda esperam confirmação).

Como o vírus é transmitido?

 A transmissão ocorre, em geral, por via aérea, por meio de gotículas expelidas na respiração ou contato direto ou indireto com secreções. O vírus é contraído por humanos pelo contato com outras espécies, a principal suspeita do animal que deu início é a cobra (o morcego também é investigado como possibilidade). Os cientistas suspeitam que o início foi por meio de uma sopa de morcego e carne de cobra.

 Quais os sintomas?

Até agora os sintomas detectados foram febre, tosse, dificuldade em respirar ou até mesmo falta de ar. Além dos casos mais graves, que contam com pneumonia, insuficiência renal e síndrome aguda grave.

Como prevenir?

Até o momento, os casos mais severos não possuem nem vacina e nem cura. Mas existem formas simples de se precaver, como: a higienização constante das mãos (principalmente antes de consumir algum alimento), cobrir a boca ao tossir ou espirrar, lavar as mãos após tossir ou espirrar, manter os ambientes bem arejados e ventilados, não compartilhar objetos de usos pessoais, evitar contato com pessoas que apresentam algum tipo de sintoma ou que está com algum resfriado. Na China, obviamente a prevenção está sendo mais rígida, como uso de máscara, proibição da circulação em vários locais com suspeita do vírus e outros meios de prevenção. Apesar de não existir ainda vacina, alguns países como a China e a Rússia já iniciaram estudos para a criação de uma vacina para o vírus, e pesquisadores já chegaram em uma, mas ainda deve ser testada em animais para passar os teste para humanos, o que deve demorar ainda 1 ano.

 O Brasil está em risco? 

No momento existem 9 casos suspeitos no Brasil: 3 em São Paulo, 1 no Rio de Janeiro, 1 em Minas Gerais, 2 em Santa Catarina, 1 no Paraná e 1 no Ceará. Os nove casos foram de pessoas que viajaram para China, mas nenhum deles foi confirmado até o momento. O Brasil está considerando todas as pessoas que voltaram da China como suspeitas de carregar o vírus e todas as pessoas que tiveram contato com as suspeitas estão sendo internadas e vigiadas. Medidas foram tomadas para proteger o Brasil, como a instalação pelo Governo Federal de um Centro de Operações de Emergências para tratar do surto. O Ministério da Saúde informa que o Brasil se encontra no nível 2 de risco, que significa “perigo iminente” (nível 1- alerta; nível 2- perigo iminente; nível 3- emergência em saúde pública nacional). Para passar para o nível 3, algum caso tem que ser confirmado.

A verdade é que quase todos nós já entramos em contato com algum vírus da família corona sem que nada tivesse acontecido, apenas uma tosse ou febre. No entanto, ocorreram mutações nesse novo vírus, que de fato preocupam. Por enquanto, tudo o que pode ser feito é se precaver.

Observação: As informações sobre o coronavírus estão sendo constantemente atualizadas, essa matéria contém tudo o que se sabe até 30/01/2020.

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