Processos de conservação da memória na sociedade do amanhã

Toda segunda-feira liberamos um novo tema de redação para nossos alunos praticarem. Nesta semana, o tema em questão é sobre tecnologia e educação: “Processos de conservação da memória na sociedade do amanhã”. Para ter acesso à correção, adquira o curso Redação na Prática! Confira aqui.

Texto 1

 Falta de ar-condicionado pode afetar preservação do acervo na Biblioteca dos Barris

Além da falta de segurança, funcionários de limpeza e ascensoristas, os frequentadores também reclamam da falta de ar-condicionado, que ameaça a preservação do acervo. A assessoria da Fundação Pedro Calmon não soube informar quando o problema iniciou. Segundo eles, a central única de ar-condicionado, que atende à biblioteca, está quebrada e não há previsão de quando será consertada, porque o serviço terá que ser licitado.

Ex-membro da Associação Baiana de Arquivistas, Herbet Menezes ressalta que o acondicionamento é fundamental para preservar a integridade física dos documentos em sua forma original e desacelerar o processo de degradação do acervo.

O Manual Técnico de Preservação e Conservação de Documentos, produzido pelo Arquivo Nacional, recomenda que materiais especiais como “discos, CDs, fitas cassete, fotografias, negativos, dispositivos, filmes (película), fitas VHS, umatik ou similar, discos ópticos, CD-Rom, disquetes, fitas magnéticas, etc. devem ser recolhidos em depósitos climatizados”.

O manual de conservação do Arquivo do Estado de São Paulo recomenda que documentos devam ser mantidos em temperatura o mais próximo possível de 20°C e com umidade relativa entre 45% e 50%. (…)

(http://www.correio24horas.com.br/detalhe/salvador/noticia/problema-no-ar-condicionado-pode-afetar-preservacao-do-acervo-na-biblioteca-dos-barris/?cHash=ad75afdf8dbc854a8d8002676a6a2a7e)

 

Texto 2

 memória

 

(guerrilhaaraguaia.blogspot.com)

 

Texto 3

 A necessidade de preservar a memória histórica e defender o processo de democratização em Brasil e na região.

 O processo de democratização em América Latina e Caribe tem entrado numa nova etapa, a qual possivelmente não deveríamos nos apressar a lhe dar nome. Para alguns, a etapa iniciada com o Século XXI constituía um momento pós-neoliberal, um conceito que gerou debate e fortes críticas, entre outras razões porque em vários aspectos importantes a ruptura com o neoliberalismo da década de 1990 não foi tão contundente como o conceito de pós-neoliberalismo parecia indicar. Falar de pós-neoliberalismo era sem dúvida uma legítima expressão de desejos, mais o princípio de realidade impõe uma leitura mais sóbria dos processos que aconteceram nas duas últimas décadas. Embora, como nomear agora a nova etapa que parece querer se instalar marcada pelo ressurgimento de um neoliberalismo agressivo que não oculta seu projeto de atrasar o relógio e repetir a experiência da década de 1990 desmontando as iniciativas de democracia popular-participativa e, em alguns países como Brasil, incluso agitando o fantasma da ditadura como saída a crise política? Não quero atribuir um nome, porque prefiro conservar a esperança de que as ameaças que caraterizam esta nova etapa não logrem materializar-se, que os projetos de sociedade excludente encarnados em ditas ameaças possam ser confrontados e derrotados antes que consigam se estabelecer.

Qualquer seja o nome que dermos a esta nova etapa, é fundamental reconhecer a necessidade de preservar, e em muitos casos reconstruir, a memória histórica e defender o processo de democratização em nossa região, já que incluso os relativamente modestos avanços logrados na época mais recente estão seriamente ameaçados. A situação que se vive no Brasil no momento de escrever estas reflexões é um exemplo suficientemente preocupante, mas de nenhuma maneira trata-se de um exemplo isolado já que forma parte de um claro padrão de transformações nas dinâmicas socioeconómicas e, fundamentalmente, políticas da região latino-americana e caribenha. Neste sentido, é preciso manter viva, ou reconstruir onde seja necessária, a memória histórica dos processos sofridos por nossos países desde a segunda metade do Século XX, notoriamente as ditaduras civil-militares, a imposição de democracias tuteladas, restringidas, e a subordinação ao autoritarismo do capital financeiro globalizado. É importante lembrar que toda tentativa de insubordinação a ordem dominante imposta por esses processos tem sido fortemente resistida e, que em casos de processos que ameaçam com transformar minimamente o status quo, os intentos têm sido sistematicamente boicoteados ou diretamente desmantelados. (…)

(http://plataformapoliticasocial.com.br/a-necessidade-de-preservar-a-memoria-historica-e-defender-o-processo-de-democratizacao-em-brasil-e-na-regiao/)

 

Texto 4

 Memória – Gonzaguinha

 Houve um dia aqui uma praça
Onde tantas crianças cantavam
Houve um dia aqui uma praça
Onde os velhos sorriam lembranças
Houve um dia aqui uma praça
Onde os jovens em bando se amavam
E os homens brincavam trabalhando
Um trabalho sem desesperança
Digo meu filho que esse jardim
Era o viço da vida vingando
Digo meu filho que esse jardim
Era o branco dos dentes brilhando
E a festa da vida seguia
Pelo o franco dos gestos libertos
Digo de fresca memória que não aqui não havia
Do medo este cheiro
Digo de fresca memória que não aqui não havia
De estátuas canteiros
Houve um dia aqui
uma praça, uma rua, uma esquina, um país
houve crianças e jovens e homens e velhos
um povo feliz.

 

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema Processos de conservação da memória na sociedade do amanhã, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

 Instruções

– O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.

– A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.

– A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.

– A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.

– A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

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