Reformulação da Base Curricular: O Futuro da Literatura na Educação Brasileira

O MEC (Ministério da Educação do Brasil) cogita em retirar a Literatura Portuguesa na nova Base Nacional Curricular Comum (BNCC) que está até março em discussão e deve ser posta em prática em junho (Leia mais sobre a BNCC aqui).

Autores como Luís Vaz de Camões, Gil Vicente, Fernando Pessoa, Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco, Almeida Garrett ou José Saramago deixariam de ser obrigatórios.

Talvez a ideia seja optar pelo “nacionalismo”, ou seja, ler apenas a literatura brasileira, “mais próxima à realidade do aluno”.

“A proposta beira o absurdo (…) como se pode apagar Portugal e a Europa de nossas origens? Tirando do mapa? Será que mais uma vez a seleção de conteúdos foi contaminada por um viés político e ideológico anacrónico? Perguntaram-se em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo dois professores universitários brasileiros, indignados com a decisão.

O MEC, afirma que a BNCC (Base Nacional Curricular Comum) não é definitiva e que está em processo de discussão.

A BNCC (Base Nacional Curricular Comum) vai deixar claro os conhecimentos essenciais aos quais todos os estudantes brasileiros têm o direito de ter acesso e se apropriar durante sua trajetória na Educação Básica, ano a ano, desde o ingresso na Creche até o final do Ensino Médio. Com ela, os sistemas educacionais, as escolas e os professores terão um importante instrumento de gestão pedagógica e as famílias poderão participar e acompanhar mais de perto a vida escolar de seus filhos.

Compartilhar

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no email
Compartilhar no whatsapp