O direito à posse de armas de fogo no Brasil

Toda segunda-feira liberamos um novo tema de redação para nossos alunos praticarem. Nesta semana, o tema em questão é: “O direito à posse de armas de fogo no Brasil”. Para ter acesso à correção, adquira qualquer um dos nossos pacotes que contenham o curso Completo! Confira aqui.

Texto 1

 Mudanças que facilitam porte de arma são aprovadas na Câmara

Estatuto do desarmamento corre sério risco de ser esquartejado no Congresso. O relatório foi aprovado por 19 votos a 8 em comissão. Tem uma série de mudanças sendo aprovadas e que interessam a chamada bancada da bala, o lobby de quem vende arma. Mudanças que facilitam o armamento. Reduz a idade mínima para compra de armas de 25 para 21 anos.

Foram mais de seis meses de discussões e muita polêmica. Quem era contra as mudanças, levou faixas e cartazes para o plenário da comissão, mas não adiantou. O relatório foi aprovado por 19 votos a 8. A idade mínima para a compra de armas cai de 25 para 21 anos. O projeto libera a compra de armas para quem já esteve preso e também para pessoas investigadas por crimes violentos, o que é proibido pelo estatuto.

O registro de arma passa a ser definitivo e a validade do porte é estendida para 10 anos. Hoje, tanto o registro quanto o porte devem ser renovados a cada três anos. Pelo projeto, o candidato ao porte de arma precisa apenas fazer um curso de dez horas aula. Deputados e senadores também poderão andar armados. Órgãos de segurança dos estados e do Distrito Federal poderão fazer o registro e autorizar o porte de arma. Hoje, só a Polícia Federal faz isso.

(http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2015/10/mudancas-que-facilitam-porte-de-arma-sao-aprovadas-na-camara.html)

Texto 2

armas 1

(defesa.org)

Texto 3

armas 2

(midiasemmascara.org)

Texto 4

 ‘Bancada da bala’ desafia consenso sobre risco de liberar porte de arma

Enquanto grupo de deputados faz ofensiva para derrubar Estatuto do Desarmamento, produção acadêmica e ONU apontam relação entre quantidade de armas em circulação e incremento da violência

O soldado da Polícia Militar de São Paulo Anderson Silva Silva, de 32 anos, estava com amigos em um bar de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, quando três homens se aproximaram em duas motos e anunciaram o assalto. Silva reagiu, sacou sua pistola e foi baleado duas vezes. Chegou morto ao hospital. O triste caso do jovem, PM experiente e treinado no manejo de armas de fogo, é uma gota em oceano de casos semelhantes -—o site de buscas Google registra mais de 500.000 ocorrências para os termos “policial morre após reagir a assalto”. No entanto é precisamente isso que os deputados da bancada da bala, nome dado ao grupo de parlamentares ligados aos interesses dos fabricantes de armamentos, querem que o cidadão comum – sem experiência em combate– faça: reaja e atire de volta. Ou morra tentando.

(…)

Na verdade, a literatura acadêmica produzida no país aponta no sentido contrário: menos armas, menos mortes. O Mapa da Violência, estudo mais completo sobre mortes por arma de fogo no país apontou que o Estatuto do Desarmamento foi responsável por salvar 160.000 vidas desde que foi sancionado pelo então presidente Lula em 2003. Já o relatório da ONU Global Study on Homicide, afirma que “o grande número de homicídios nas Américas mostra que, dependendo do contexto, o acesso facilitado às armas pode ter um efeito significativo no número de mortes”. (…)

(elpais.com/brasil)

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema O direito à posse de armas de fogo no Brasil , apresentando experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

 Instruções

– O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.

– A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.

– A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.

– A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.

– A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

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