Fórmula 1 e Energia Cinética

Todo brasileiro já ouviu, pelo menos uma vez, o nome Ayrton Senna. O piloto brasileiro fez história na Fórmula 1, conquistando 3 títulos mundiais no esporte. O piloto conseguiu revolucionar e é definitivamente um dos maiores esportistas brasileiros de todos os tempos junto de nomes como Pelé, Oscar, Marta, Hortência, entre outros.

Vinte e cinco anos após o falecimento de Ayrton, a Fórmula 1 tem adotado práticas para tanto melhorar a performance de seus carros quanto a proteção de seus pilotos. Em 2009, foi apresentado o KERS ao esporte, mas para entender como esse sistema funciona, é necessário entender como funciona a energia cinética.

Energia cinética é a energia que um objeto possui quando está em movimento, esse movimento realiza um trabalho, que por sua vez, é a energia resultante da aplicação de uma força em um deslocamento. Em outras palavras, a variação de velocidade de um corpo depende do trabalho aplicado nele, variando a energia cinética. Importante ressaltar que assim como a Energia Potencial, a massa do corpo interfere diretamente na velocidade e, consequentemente, na quantidade de energia produzida. Ambas as energias são medidas em Joule(J) em homenagem ao cientista James Prescott Joule.

O KERS(do inglês, Kinectic Energy Recovery System) é o sistema de recuperação de energia usado para recuperar uma parte da cinética gerada na desaceleração de um carro, podendo ser utilizada para aumentar a potência dos veículos. Normalmente, quando um carro freia, a energia se perde em forma de calor, daí surgiu a solução de aproveitar e minimizar a perda de energia. Atualmente, existem três tipos de KERS: eletrônico, mecânico e eletro-mecânico.

— Atenção QGniano, não se esqueça das fórmulas —

Energia Cinética:
Ec = mv^2/2

onde:
Ec = Energia Cinética, medida em Joule(J)
m = massa, medida em quilogramas(kg)
v = velocidade, medida em metro por segundo(m/s)

Trabalho:
T = (delta)Ec

T = trabalho, medido em Joule(J)
(delta)Ec = variação da energia cinética, medida em Joule(J).