Ciências Sem Fronteiras: Confiras as Mudanças

Criado em 2011, o Ciências sem Fronteiras era uma iniciativa do MEC com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O programa estimulava a ida de estudantes brasileiros para irem estudar em instituições renomadas ao redor do mundo.  A ideia era que esses alunos fossem obter conhecimento em países desenvolvidos e voltassem qualificados para contribuir para o mercado brasileiro.

Os intercambistas poderiam estar na graduação ou no doutorado e recebiam uma bolsa integral para estudar fora do país. A bolsa incluía as passagens, a mensalidade de universidade, moradia e um auxílio mensal para custos.

Em 2015, o Ministério da Educação informou que as bolsas da graduação seriam suspensas, logo, quem estava no exterior ficaria até o final do contrato, porém, não haveria mais inscrições. Entretanto, nesta segunda-feira (25), o MEC informou o fim do programa da maneira que conhecíamos e volta com outro enfoque. O foco agora será o ensino de línguas no exterior para jovens carentes matriculados no Ensino Médio em escolas da rede pública.

Quem ainda está no intercâmbio, tem direito a continuar com toda a renda acordada até o ano que vem. O governo alega os altos custos para o programa, por exemplo, segundo o site do MEC, a graduação sanduíche (metade em uma instituição brasileira, metade em uma instituição estrangeira) possui um custo de “cerca de R$ 3,248 bilhões para atender 35 mil bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em 2015, valor igual ao investido em alimentação escolar para atender 39 milhões de alunos”.

O enfoque do Ciências sem Fronteiras agora também dará ênfase em “bolsas de pós-graduação para mobilidade de estudantes, professores e pesquisadores, com participação mais ativa das instituições de ensino superior nos processos de internacionalização”.

O MEC ainda reiterou que a mudança no programa é apenas para a graduação. As bolsas de doutorado e pós-doutorado continuam, com possibilidade ainda do crescimento do número de vagas, caso seja possível. As inscrições já estão abertas para pós-graduação, já o programa para estudantes línguas ainda não.

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