A tecnologia é considerara por muitos a grande vilã da natureza. Isto acontece por diversos motivos como: as centenas e centenas de “e-lixo” tóxico que são despejados em rios ou até mesmo por belas paisagens deixarem de ser foco para dar lugar as “selfies”. Ao mesmo tempo que criticamos muito, queremos viajar usando vôos baratos e super poluentes, e consideramos a internet um direito humano. Como o filósofo Christopher Potter afirma: “O ser humano nunca fez parte da natureza. Sempre fizemos parte da tecnologia.”
A tecnologia é um artifício que o Homem encontrou para se encaixar em um mundo onde é a única espécie consciente do próprio planeta. A vontade de inovação é constante, e acabamos por sacrificar nosso habitat em prol de problemas econômicos e políticos.
É importante ressaltar, que apesar de todo esse negativismo, natureza e tecnologia se ajudaram muito mais do que parece. No campo da biomimética, por exemplo, a criação de uma fita cirúrgica foi baseada nas estruturas das teias de aranha, ou ainda, uma tela eletrônica para livros foi baseada na maneira que as asas das borboletas cintilam sob a luz forte.
Além disso, a tecnologia vem sendo usada para preservação e sustentabilidade. Exemplo disso, é um aparelho que consegue monitorar os comportamentos de animais em seus habitats. A natureza tem também seu lado cruel, e a tecnologia é capaz de ajudar neste aspecto. O Person Finder, criado pelo Google, foi criado para reunir parentes no Japão após a Tsunami de 2011, e continua ativo no Nepal. Mais recentemente, há o conceito de cidades verdes. Ideia que conta com arranha-céus transformados em lavouras verticais, metros quadrados vazios sendo usado para cultivo de biocombustíveis à base de algas, e ainda, árvores que podem iluminar ruas durante à noite graças aos genes bioluminescentes.
O que parece estar acontecendo, é um ecossistema de softwares que nos fazem tomar mais conta do nosso planeta. A tecnologia tem nos ajudado com a preservação ambiental e tem se tornado parte da natureza, evoluindo como qualquer espécie viva. Ela pode sim se tornar vilã, mas o que nos resta é parar para avaliar e ver como podemos torná-las parceiras.
