A cultura da meritocracia na sociedade brasileira contemporânea

Toda segunda-feira liberamos um novo tema de redação para nossos alunos praticarem. Nesta semana, o tema em questão é: “A cultura da meritocracia na sociedade brasileira contemporânea”. Para ter acesso à correção, adquira qualquer um dos nossos pacotes que contenham o curso Completo ou Redação na Prática! Confira aqui.

A cultura da meritocracia

Será que as empresas estão preparadas para adotá-la?

Empresários brasileiros vêm dando verdadeiras aulas sobre como implantar a meritocracia em grandes corporações, com destaque para Jorge Paulo Lemann, controlador da AB-Inbev, Heineken, Burger King e Ketchup Heinz. Por isto, muitas outras organizações do país – de todos os portes – também falam em adotar este modelo de gestão, mas será que estão preparadas para tal?

A imagem que logo vem à mente quando se lê algo sobre este tema é aquela das empresas do Vale do Silício que atraem gente competentíssima para tocar projetos nos quais os horários de trabalho são flexíveis, há salões de jogos, vários restaurantes e um clima descontraído e agradabilíssimo. Aliás, será que alguém que já assistiu a vídeos na internet sobre os escritórios do Google foi capaz de permanecer indiferente àquele prometido reino mágico?

Todavia, não se constrói uma cultura organizacional baseada na performance sem algumas características. A ideologia das empresas meritocráticas, por exemplo, geralmente é marcada por gestos de devoção, rituais, símbolos, credos e valores particulares próprios daquele lugar que em alguns casos lembram estratégias adotadas por seitas religiosas e cuja frase-símbolo é algo do tipo: “Não existe lugar melhor no mundo para se trabalhar”.

Você também pode esperar muita cobrança por desempenho vindo de todos os lados quando atua numa delas. Bater metas, por exemplo, é uma ordem a ser cumprida e tenha a certeza de que você só ganhará uma estrelinha do gestor quando superar com louvor os números estabelecidos.  (…)

(http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/a-cultura-da-meritocracia/69465/)

 Texto 2

(http://pt.slideshare.net/RuannaGuido/2-24423896)
(http://pt.slideshare.net/RuannaGuido/2-24423896)

Texto 3

 Sobre meritocracia

Estudo de pesquisadores americanos gera debate sobre igualdade de oportunidades entre ricos e pobres

 Numa sociedade totalmente justa, ao menos do ponto de vista da igualdade de oportunidades, ser pobre ou rico seria mera consequência do esforço pessoal. Nesse cenário utópico, e considerando a educação como principal fator de mobilidade social, jovens que mais se dedicassem aos estudos teriam, no futuro, uma renda maior do que aqueles que parassem de estudar, independentemente de sua origem social. Na vida real, no entanto, as coisas são bem diferentes. É o que mostra um estudo apresentado em outubro deste ano pelos pesquisadores Richard Reeves e Isabel Sawhill, do Instituto Brookings, de Washington.

A pesquisa analisou a trajetória de americanos nascidos em diferentes classes econômicas até completarem 40 anos de idade. Ao escrever sobre o trabalho em seu blog, o jornalista Matt O’Brien, do Washington Post, destacou um dado surpreendente: um jovem que veio de família pobre e completou o ensino superior tem a mesma chance de permanecer na pobreza em comparação com alguém que nasceu entre os mais ricos, mas não completou sequer o ensino médio.

No grupo de americanos que nasceram entre os 20% mais pobres mas conseguiram completar o ensino superior, 16 em cada 100 permaneciam, apesar do esforço, entre os mais pobres aos 40 anos. A proporção é exatamente a mesma da verificada entre americanos que nasceram entre os 20% mais ricos mas não completaram o ensino médio: aos 40 anos, 16 em cada 100 estavam entre os 20% mais pobres. A pesquisa também mostra que quando se compara grupos com o mesmo nível de escolaridade, os que nasceram em famílias mais ricas têm sempre uma vantagem em relação aos demais.

A contribuição que o estudo traz para entender os mecanismos de perpetuação da desigualdade é que o esforço pessoal, medido neste caso apenas pelo nível que cada indivíduo alcançou em sua trajetória educacional, não é o único fator a influenciar a mobilidade social. Um jovem pobre, mesmo com um diploma universitário na mão, pode encontrar mais dificuldade para achar um bom emprego que um rico que estudou menos, mas que tem em sua família ou rede de amigos conhecidos que possam lhe oferecer um posto de trabalho decente.

Também há evidências, tanto nos EUA quanto no Brasil, de que o local de residência é outro fator a inibir o acesso qualificado ao mercado de trabalho, como no caso de moradores de favelas que sofrem preconceito ao procurar emprego. Outra variável é o padrão endogâmico de casamentos: as pessoas tendem a se casar com outras de mesmo nível socioecônomico. Isso sem falar na ajuda financeira que podem receber dos pais.

(http://oglobo.globo.com/sociedade/sobre-meritocracia-14832538#ixzz4Cvb9lKy7)

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema A cultura da meritocracia na sociedade brasileira contemporânea, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

  Instruções

– O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.

– A redação com até 7 (sete) linhas escritas será considerada “insuficiente” e receberá nota zero.

– A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo receberá nota zero.

– A redação que apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos receberá nota zero.

– A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.

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